18 de outubro de 2011

Sobre a opereta de Pixinguinha

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Elenco de "Flôr Tapuya"


"Flôr Tapuya" é a primeira opereta musicada por Pixinguinha, com texto de Alberto Deodato e Danton Vampré. Esta comédia romântica se passa no sertão do Sergipe, cenário da rivalidade entre duas famílias poderosas - as famílias do casal principal da história. Esse casal conduz o drama tradicional de Romeu e Julieta, que se transforma numa divertida trama de amor entre Rosa e João Lúcio, moradores do ardente nordeste brasileiro.



A peça foi um marco na década de 1920 - quando foi encenada pela primeira vez -, momento áureo do musical nacional. Definda como uma "comédia de tipos", ela uniu, com sucesso, teatro, coreografias e música popular brasileira.


"Encenada pela primeira vez em 1920, ‘Flôr Tapuya’ é uma ‘comédia de tipos’, essencialmente brasileira e temperada por brejeirice e humor até hoje muito familiares ao público.

Sabe-se, por críticas da época, que ‘Flôr Tapuya’ foi um retumbante sucesso de público, e que viajou por várias cidades após a temporada de estréia no Rio de Janeiro, consagrando o grupo musical de Pixinguinha e suas canções, que se tornaram imediatamente populares.

A música genial de Pixinguinha, em sua primeira e histórica incursão como compositor no teatro musicado, encontra, no libreto, ocasião para passear por procissões, quermesses, coros de lavadeiras, choros, canções de amor, sambas-canção, sambas jocosos e ave-marias, gêneros indicados pelos autores e que formam um rico painel da música popular brasileira em seus primórdios.

SINOPSE
A história se passa numa cidade do sertão do Sergipe e seus arredores, onde vivem em ódio ancestral as famílias dos coronéis Menezes e Nitão. Os caprichos do amor, no entanto, unem João Lucio Menezes e Rosa Nitão, a Flôr Tapuya. O romance dá-se às escondidas, acobertado pela boa Sá Candinha. O trio pretende agir lentamente, fazendo ceder aos poucos a animosidade entre as famílias. Mas o súbito assassinato de Pedro Corisco (irmão de João) por Zé Coxo (irmão de Rosa), devido a um desentendimento provocado pela prostituta Dente de Ouro, antecipa os acontecimentos. O casal de namorados vê-se forçado a fugir da cidade em meio a grande alvoroço. Acabam se instalando em uma choupana distante, esperando poder viver em paz ali. Contudo, as reviravoltas da trama continuam e eles são encontrados pelo pai de Rosa e seus capangas. Segue-se uma cena de ação em que, depois de resistir ao máximo, o casal acaba conseguindo escapar antes de a choupana ser incendiada pelo coronel Nitão, mesmo sob risco de queimar viva sua própria filha.

João e Rosa refugiam-se na casa de Sá Candinha, que manda chamar o vigário para consumar de uma vez o casamento.

A trama conclui-se fiel a seu acento romântico, como um folhetim à moda antiga. Já casados, Lucio e Rosa estão, mais uma vez, prestes a fugir, mas são alcançados por Menezes que lhes roga uma praga cheia de presságios e rancor. Só resta aos jovens abandonarem aquele lugar onde a liberdade de seu amor não pode ser aceita, na esperança de que ele seja, um dia, o antídoto para o ódio que os cerca".

Fonte: http://circuitobr.net/emcena/topo-em-cena/flor-tapuya


Serviço:
ESTREIA: dia 16 de setembro (sexta), às 20h00
LOCAL: Teatro Carlos Gomes (Praça Tiradentes, 19 – Centro - Rio de Janeiro, RJ)
HORÁRIOS: de Quinta a Sábado, às 20h00 / Domingo, às 19h00
DURAÇÃO: 100min
INGRESSOS: R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia entrada)
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 14 anos
TEMPORADA: até 30 de Outubro de 2011


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Fotos: Divulgação

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